Se você é um executivo de TI, já deve ter passado por isso.
Ou talvez você passe por isso o tempo todo.
Apesar de trabalhar feito um burro de carga e passar seus dias apagando incêndios, a TI só é mencionada pela áreas de negócio como gargalo ou quando algo não funciona.
Isso acontece porque a TI tem dificuldade em se posicionar estrategicamente. Não consegue mostrar seu Valor de Negócio, sua contribuição para a Estratégia e Visão da Organização.
Vários conceitos que entraram na moda recentemente deveriam ser uma oportunidade para mudar este quadro. Transformação Digital, Design Thinking, vários tipos de Canvas e outras novidades (ou nem tanto) proveem ferramentas que os executivos de TI podem usar para se engajar na Estratégia e mostrar resultados de negócio mais concretos e tangíveis.
Infelizmente, duas coisas vêm acontecendo que dificultam essa abordagem.
Uma é a “má fama” da TI que leva algumas empresas ao exagero de criar áreas de “Transformação Digital” paralelas (isto é, fora) da TI. A duplicação de esforços é óbvias, e garante mais incêndios no futuro próximo.
Outra é que cada uma dessas técnicas e ferramentas tem resultado muito limitado quando aplicadas sozinhas.
Falta uma abordagem integrada, holística, que leve cada uma delas a reforçar os resultados das outras.
É sobre isso que falaremos em nossa próxima Quarta Estratégica (15/8/2018 – às 20:00h).
Vou apresentar um modelo que integra Planejamento Estratégico com BSC (Balanced Scorecard), Business Model Canvas, Value Proposition Canvas, Design Thinking e algumas coisinhas mais, como a Teoria do Caos. E que usa a Arquitetura Corporativa como “cola” entre todas essas ferramentas.
Aí você vai ver como é possível surfar a onda dessas buzzwords mas entregando resultados de negócio realmente relevantes.
E sair da rotina de bombeiro apagador de incêndios.
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